História da Escola


De acordo com o resgate histórico, a nossa escola foi inaugurada em 28 de março de 1977, com o nome de 2º NEI de Vila Paulicéia, ou 2º Núcleo de Educação Infantil de Vila Paulicéia, pelo prefeito da época Tito Costa.
Segundo depoimentos de pais de ex-alunos, a escola surgiu a pedidos da comunidade local, por motivo de falta de vagas no outro NEI existente no bairro.
Em 06 de outubro de 1979, a Unidade Escolar recebeu a denominação de Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) “Vicente de Carvalho”, nome este que foi escolhido pelas professoras que atuavam na época e pela Diretora Clara (A biografia do patrono segue abaixo).
            Enquanto EMEI atendia crianças de 4 a 6 anos, em regime de meio-período e integral (semi-internato). O prédio contava com menor número de salas de aula, havendo a necessidade de atender as turmas em sistema de rodízio, devido à quantidade de alunos.
            Por volta de 2000, o espaço da escola, tanto interno, quanto externo, começou a sofrer modificações devido à demanda, o que acarretou a construção de mais três salas de aula, as quais ocuparam parte do espaço externo. Também foram feitas algumas modificações internas (reforma e construção de salas, divisórias, almoxarifado entre outros).
            Em 2005 já denominada “EMEB Vicente de Carvalho” a escola passou a atender crianças de 3 anos de idade em meio-período, sendo que as classes de período integral deixaram de existir.
            O espaço da escola foi se modificando, contávamos com um amplo espaço externo (bosque, parque, quadra, gramados, estacionamento, bebedouros externos). A Secretaria de Educação realizou pesquisa que apontou a necessidade de aproveitar o espaço físico externo da EMEB Vicente de Carvalho, visto que o terreno comportava a construção de uma Creche, brinquedoteca e biblioteca conforme projetos e interesse para educação. Essa construção ocorreu em 2008 e desde então os espaços externos são compartilhados entre as duas Unidades Escolares.
       

Biografia do patrono


Vicente Augusto de Carvalho
(Poeta brasileiro )
1866 - 1924


            Vicente de Carvalho (Vicente Augusto de Carvalho), advogado, jornalista, político, magistrado, poeta e contista, nasceu em Santos, SP, em 5 de abril de 1866, e faleceu na mesma cidade em 22 de abril de 1924.
            Era filho do Major Higino José Botelho de Carvalho e de D. Augusta Bueno Botelho de Carvalho. Fez o primário na sua cidade natal e, aos 12 anos, seguiu para São Paulo, matriculando-se no Colégio Mamede e, depois, no Seminário Episcopal e no Colégio Norton, onde fez os preparatórios. Aos 16 anos matriculou-se na Faculdade de Direito. Em 1886, com vinte anos, era bacharel em Direito. Republicano combativo, cursava ainda o 4º ano quando foi eleito membro do Diretório Republicano de Santos. Em 1887, era delegado a Congresso Republicano, reunido em São Paulo. Em 1891, era deputado ao Congresso Constituinte do Estado. Em 1892, na organização do primeiro governo constitucional do Estado, foi escolhido para a Secretaria do Interior. Por ocasião do golpe de estado de Deodoro, abandonou o cargo que vinha exercendo. Mudou-se, então, para Franca, município do interior paulista, e tornou-se fazendeiro. Em 1901, regressou a Santos, dedicando-se à advocacia. Em 1907, mudou-se para São Paulo, onde foi nomeado Juiz de Direito. Em 1914, passou a ministro do Tribunal da Justiça do Estado.
            Vicente de Carvalho foi, durante toda a sua vida, um jornalista combativo. Até 1915, sua atuação na imprensa foi quase ininterrupta. Em 1889, era redator do Diário de Santos, fundando, no mesmo ano, o Diário da Manhã, da mesma cidade. Ali manteve ainda colaboração em A Tribuna e fundou, em 1905, O Jornal. Até 1913 colaborou n’O Estado de S. Paulo. No fim da vida, cansou-se do jornalismo, mas continuou em contato com seus leitores através dos versos que publicava nas páginas de A Cigarra.
            Poeta lírico, ligou-se desde o início ao grupo de jovens poetas de tendência parnasiana. Foi grande artista do verso, da fase criadora do Parnasianismo. Da sua produção poética ele próprio destacou poemas que são de extrema beleza, como: “Palavras ao mar”, “Cantigas praianas”, “A ternura do mar”, “Fugindo ao cativeiro”, “Rosa, rosa de amor”, “Velho tema” e “Pequenino morto".
Fonte:
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vicente de Carvalho. Disponível em: <http://www.academia.org.br/academicos/vicente-de-carvalho/biografia> Acesso em: 05 de novembro de 2018.